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Campo Largo homenageia profissionais no Dia do Ceramista

por: Paula Santos
13/10/2009
http://site.campolargo.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=48

Campo Largo esteve em festa e comemorou um dia importante nesta semana. Dia 13 de outubro é o dia do Ceramista, e por isto, o Prefeito Municipal Edson Basso, juntamente com personalidades da cidade, fez a entrega de placas em agradecimento a Alberto Augusto, João Teixeira Portela e Silvia Ferreira da Silva que, para a então considerada Capital Nacional da Louça, foi um prestígio homenagear àqueles que dedicaram parte do seu tempo a construir a história do município.

Durante anos a economia de Campo Largo foi baseada nas arrecadações que as empresas ceramistas obtinham, e cada uma destas três pessoas esteve presente nestes dados. O mais antigo caso de dedicação é de Alberto Augusto. Este senhor de 88 anos é um dos dois homens vivos do município que integraram a força Expedicionária durante a Segunda Guerra Mundial. Ele ficou dois anos na reserva e um ano na guerra como soldado atirador. “Quando eu fiz 24 anos já tinha disparado mais de três mil tiros”, comenta o Expedicionário. Em 1945 voltou para Campo Largo e trabalhou por sete anos na Cerâmica Aurora. Foi então, em 1953, que, juntamente com seu irmão, criou a Cerâmica Rio Branco. A empresa começou produzindo 85 tipos de produtos e contava com um quadro de 25 funcionários. Há nove anos a fábrica fechou, porém ele ainda possui todo o maquinário que apesar de ser antigo, permanece novo. “É incrível como a história de Campo Largo tem haver com cerâmica. E comemorar este dia é fundamental para a valorização deste trabalho no município”, diz Basso.

Alberto e sua família foram recebidos na sala de reuniões do gabinete do Prefeito, onde ele ficou muito emocionado com a homenagem. “Estou muito feliz. Já recebi várias placas assim, mas toda vez fico muito alegre com isso”, afirma Augusto.

Com mais de 41 anos de tempo de serviço, a funcionária Silvia Ferreira da Silva serve de exemplo aos colegas de trabalho. Ela exerce a função de decalcadeira e, de acordo com a Germer Porcelanas Finas S/A, fábrica que trabalha, em todo esse tempo revelou ser uma colaboradora assídua, que tem compromissos com a empresa e cumpre com suas obrigações. E por último, mas não menos importante, o funcionário mais antigo da fábrica Porcelana Schimidt, João Teixeira Portela que desde 1974 presta serviço à empresa.

João entrou com 14 anos como aprendiz, na função de estampador de torno manual. Aos 18 anos passou a ser ceramista em geral. Aprendendo com o tempo e progredindo cada vez mais, em 1994 começou a operar máquinas, até exercer o cargo de auxiliar de encarregado, no qual permanece até os dias de hoje. Hoje, ao receber a placa, ele agradece a homenagem prestada. “Criei meus filhos com o trabalho que exerci aqui, graças à empresa. Me sinto orgulhoso e apesar das crises que aconteceram eu continuo trabalhando. Isso mostra que sou um bom funcionário e enquanto eu puder estarei aqui, lutando”, ressalta Portela.

Para o Presidente do Sindicato Municipal Paulo Andrade, este dia é de extrema importância, pois destaca a grande estimação que a porcelana possui dentro da cidade. “Temos que valorizar não só o ceramista neste dia como também Campo Largo, que recebe honrosamente o título de Capital da Louça”, comenta.

Dresden ou... São Paulo?

Infelizmente, mais uma vez me deparo em um site de leilões muito popular com um anúncio que vende uma peça brasileira como se fosse importada. E isso mesmo depois d'eu avisar ao vendedor sobre o equívoco. Desta vez é uma peça Matarazzo com a marca fantasia "Dresden".

Não saber que a Cerâmica Matarazzo teve ao menos 6 marcas fantasia com nome de cidades estrangeiras é aceitável; poucos sabem disso, mas ser avisado, e simplesmente decidir ignorar, e continuar vendendo uma peça "Dresden" da Matarazzo como sendo ALEMÃ, aí já nos leva a pensar que algo não está muito certo... Em tempo: jamais vi uma peça alemã que tivesse uma marca gravada, que também não tivesse GERMANY impresso. Há peças que há apenas GERMANY, e mais nada.

(saiba mais sobre as marcas fantasia da Matarazzo clicando aqui)

Se antiquaristas de "respeito" cometem este "erro", imagina vendedores de sites de leilão, que são geralmente pessoas sem o menor conhecimento sobre o assunto, querendo uma renda extra. Ok, perfeitamente compreensível e correto querer vender seus artigos, e ganhar seu dinheiro, mas o que me perturba é a INSISTÊNCIA EM VENDER ERRADO, APENAS PARA GANHAR ALGUNS REAIS À MAIS, às custas de um comprador ingênuo.

E neste caso específico, este vendedor já teve VÁRIOS produtos nacionais sendo vendidos como importados; incontáveis peças de lojas de R$ 1,99, novinhas, sendo vendidas como "antiguidades raras"; diversas peças "pintadas à mão" que são notoriamente decoradas com decalques. Não estou dizendo nada que não pode ser confirmado simplesmente analisando-se sua lista de artigos à venda.

jogo de sobremesa semelhante ao anunciado no site de leilões, porém com a marca fantasia "Dresden" combinada à marca "Matarazzo (IRFM)/S. PAULO"


prato semelhante ao anunciado no site de leilões, porém com a marca "Matarazzo (IRFM)/S. PAULO"
veja mais jogos "Dresden" da Matarazzo: http://www.porcelanabrasil.com.br/p-irfm-sp-sobr.htm

centro de mesa - Cerâmica Itabrasil



centro de mesa
Cerâmica Itabrasil
louça de pó de pedra
decoração com decalques (alemães) e filetes a ouro
circa 1950/1954
cortesia coleção Felicio Cyrino (foto Felicio Cyrino)

Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha

A Fábrica de Faianças nasceu do sonho de Rafael, acalentado pelo amigo de longa data, Ramalho Ortigão, e pela irmã Maria Augusta. O terreno (80.000 m) foi comprado por dois contos de reis e nele existiam 2 nascentes de água e 2 barreiros que serviriam de matéria prima ao fabrico de tijolos, telhas e louça artística. A escritura da fábrica, sociedade anónima de responsabilidade limitada, foi assinada a 30 de Junho de 1884 e Rafael entregou-se de corpo e alma ao plano arquitectónico das instalações. O resultado foi um pavilhão de dois andares com dois corpos laterais de pavimentos térreos, destinados a aulas e depósito de louça cercado dum parque ajardinado e arborizado, e um grande edíficio de um só pavilhão onde estavam instaladas máquinas e oficinas para além de três fornos. Para além de um grande pavilhão para venda e armazenamento dos produtos acabados.

jarra - Fábrica de Louças Adelinas




jarra
Fábrica de Louças Adelinas
São Caetano do Sul - SP
louça de pó de pedra
decoração por transfer
1939/1947

ânforas bibelot - Arte Cerâmica Ltda.



ânforas bibelot
Arte Cerâmica Ltda.
porcelana
decoração com decalques
1955/1961+
coleção Porcelana Brasil

pratos de sobremesa - Fábrica de Louças Adelinas





pratos de sobremesa
Fábrica de Louças Adelinas
São Caetano do Sul - SP
louça de pó de pedra
decoração por estanhola com aerógrafo
1933/1937
coleção Porcelana Brasil

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