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Charles Krafft


Artista americano, nascido no ano de 1947, em Seattle, Washington.
Expõe desde 1967

Produz peças de porcelana pintadas à mão, sempre em tamanho natural, ao estilo de Delft.

Há peças produzidas com a técnica de "bone china" (porcelana de ossos). Só que ao invés de usar ossos de boi ou ovelha, foram usados ossos humanos, para poduzir bules, xícaras, etc (abaixo), bem como estatuetas e outros objetos comemorativos, geralmente alusivos ao que a pessoa cujos ossos foram usados na peça fazia em vida.

Todas as peças feitas de cinzas de ossos humanos foram patrocinadas pelos parentes dos mortos.

Para saber mais sobre as peças de porcelana de ossos humanos, acesse: http://www.seattleweekly.com/2003-06-11/arts/bone-a-fide/


Aqui você poderá ler um longa e ótima entrevista com o artista, com diversas imagens de sua produção: http://teeshirtblog.blogspot.com/2008/03/charles-kraaft-exclusive-interview.html



'Fragmentation Hand Grenade'


'Balkan Bunny w/ fragmentation Bud Vase'




'Biological Warfare Cannister Grenades'


"Whenever I hear the Word Culture" (Smith & Wesson)


'Ming Dynasty AK-47'


'Dresden 1945'

Lei Xue



Lei Xue
Tee trinken, 2007
porcelana pintada à mão

Ossos bovinos na fabricação de cerâmica


fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/11499/ossos-bovinos-na-fabricacao-de-ceramica.htm#
agradecimentos: Antonio Carlos Lorette


15/12/2009
Por Fabio Reynol

Agência FAPESP – A utilização de ossos de boi como parte de matérias-primas de peças cerâmicas confere uma qualidade superior aos produtos acabados. Essa técnica de fabricação é dominada atualmente somente pela Inglaterra, mas o Brasil acaba de dar um importante passo para ingressar nesse mercado.

Douglas Gouvêa, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, vem, desde 2004, decifrando esse processo produtivo por meio do projeto “Desenvolvimento do processo nacional para a fabricação de porcelana de ossos – bone china”, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Diferentemente da técnica inglesa, que utiliza cerca de 50% de osso bovino calcinado na composição da peça, na versão brasileira o teor desse material ficou em torno de 2%.

“Utilizamos o osso como um ativador do fundente, no caso, o feldspato”, disse Gouvêa, esclarecendo que o osso proporciona uma queima mais rápida e ainda auxilia a formação de nanocristais, fazendo a peça ficar mais translúcida e, desse modo, mais valorizada comercialmente.

A pesquisa também obteve vantagens econômicas para a indústria de porcelana, com a diminuição na temperatura de sinterização (fusão das matérias-primas em pó) de 50º C a 70º C.

“Se imaginarmos um forno com seis toneladas de material, dez graus a menos representam uma economia considerável de tempo e de energia empregada”, explicou.

A qualidade da cerâmica adicionada de osso também é superior à das similares tradicionais. Além da aparência mais translúcida, a bone china é menos porosa e apresenta resistência maior à flexão e ao impacto.

A equipe de Gouvêa já fez ensaios de impacto registrando um considerável aumento na resistência mecânica. O grupo agora pretende efetuar testes de flexão e de alvura nas peças com adição de osso.

Matéria-prima abundante

O osso bovino é uma matéria-prima abundante no Brasil, que conta com um rebanho de cerca de 200 milhões de cabeças de gado. O professor da Escola Politécnica da USP explica que o material, subproduto da indústria de corte, passou a receber destinações menos nobres após a proibição internacional de utilizá-lo como aditivo de ração animal desde o advento da doença da vaca louca.

Por conta disso, o osso bovino tem servido basicamente para fabricar fertilizantes vegetais. Segundo o pesquisador, a utilização pela indústria cerâmica empregaria essa matéria-prima em produtos de maior valor agregado.

Diferentemente dos ossos de outros animais, o bovino confere um alto grau de alvura à cerâmica. Isso se deve ao fato de seu material agregado, como sangue e gordura, se desprender mais facilmente ao ser aquecido em autoclaves.

Resquícios desses materiais deixam na peça elementos indesejáveis como o ferro, por exemplo. “Ao oxidar, esse mineral deixa a cerâmica com aspecto acinzentado. Aliado ao processo de calcinação, o osso bovino torna-se quase isento de materiais orgânicos”, explicou Gouvêa.

A próxima etapa da pesquisa é desenvolver o processo de esmaltação, que será aplicado no revestimento das peças. “Como a bone china dilata mais do que a cerâmica comum, temos que encontrar um esmalte que se adapte a esse processo”, disse.

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